Sexta-feira, 5 de Maio de 2006

Corpo de cristal

Palavras arrojadas

despojadas de sentimentos que perdem o brilho

Um espelho retrata a minha imagem fugindo na agonia do tempo

Um olhar perdido na noite fugidia. A pressa de viver faz-nos esquecer a vida.

Tiro a roupa, perdido num quarto escuro

Tenho o corpo marcado de feridas não saradas,

escondidas.

Meu corpo só tem sentido quando é amado,

minha alma só sorri quando sente o beijo do amor

Esta estrada é tão longa, de calçadas manchadas de dor. De corpos, de sorrisos fingidos. Em vão, fecho os olhos e sorrio nas quatro paredes negras que me isolam o corpo de cristal.


publicado por Ejamour de Carvalhais às 10:38
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De Laços... a 8 de Maio de 2006 às 12:35
Que o arrefecimento seja curto e a cristalização volte a ser liquída em amor!
Abraço


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