... Passeio por ruas cobertas de almas que amam,
que choram a poesia das almas desencantadas.
Julgo, e julgam-me como folhas de livros brancas
escritas por poetas mortos entregues ao esquecimento.
E no natal nas luzes que enfeitam as ruas das cidades
mundiais, vejo olhares sem nomes, rostos sem frases,
aqui e do outro lado da rua, o mesmo semblante,
as mesmas lágrimas perdidas ao sabor dos foguetes,
fogos de artificio, iluminam o Céu encantador.
O filho de Deus novamente nasce e renasce nos corações
abertos. O renascimento alimenta a Fé.
Passeio dentro de mim como um vagabundo triste, filho das
ruas desertas, de árvores despidas. Não tenho inspiração
para falar de amor, minha boca triste e fechada como
uma ponte partida, sem ligação, sem transição.
Fluem-me as palavras nesta hora que penso o natal
como a luz que alimenta o ego, a esperança, a renovação,
a salvação.
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. Eu amo a chuva que cai em...
. Um corpo
. De ti
. Até já