Quarta-feira, 6 de Julho de 2005

Prisioneiro...

... Caiu uma lágrima no chão. No veludo de um olhar a dor da alma. O desespero do vazio não nos traz conforto pelo contrário, retira-nos as defesas... O vento secou as lágrimas do rosto, despiu uma árvore, afungentou as andorinhas que beijavam o Céu azul. Ninhos espalhados no chão. Olhares perplexos, pelo grito de um corpo que se perdeu do próprio corpo. Prisioneiro de si mesmo. Acorrentado pelo que fazia sorrir o coração.


Caiu a máscara que usas... O olhar de uma pétala no reflexo de um espelho. O sabor amargo de um adeus, o silêncio mora ao lado da solidão. Refém, como quebra-mar, como terra que abre os braços esperando chuva. Solta-se abrigo incerto, inconstante como um dia de aguaceiros.


 


 


 


publicado por Ejamour de Carvalhais às 17:06
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