O azul do Ceu coberto de vestigios do teu perfume.
Briza do mar.
Nesse olhar repousa o meu coracao como um tesouro perdido em alto-mar.
Pergunto-me, porque vivo essa vida se poderia ter outra. Queria ter uma vida, que nao visse outras vidas, chorando, outras vidas que nunca tiveram o sabor de uma verdadeira vida.
Nao sera lamento, sera antes o sabor da mudanca que muitas vezes me beija o peito ferido. Talvez um dia.
Talvez nessa busca incensante, encontro a resposta de uma poesia que vive na imortalidade do sonho de um anjo.
Refugio secreto, templos destruidos, neste caminho deserto ferido por pes descalcos. Deserto de magoas, escravidao sentida, escuridao despida, voam passaros perdidos, sem direccao cai a chuva, velas derretem-se, coracoes se entregam. Relogios sem tempo, horas, minutos desmarcados. Afinal tanta pressa para chegar ao mesmo lugar.
O lugar dos sonhos perdidos. Uma guitarra sem cordas, sem acordes, pendurada numa paredes amarelada pelo o tempo. Mesas e cadeiras vazias. O tempo morreu antes de ser tempo. O vento calou-se, folhas secas escrevem no chao a poesia cantada do silencio das vozes sem almas.
Esse perfume sao petalas
sao rosas sem espinhos
'E magia desta dor que o povo
leva no corpo que pertence a Terra
Caminho do vento
caminho da terra,
Deuses sem fe
magia perdida.
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. Eu amo a chuva que cai em...
. Um corpo
. De ti
. Até já